mobile learning
educação em movimento
educação à distância com dispositivos móveis

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sexta-feira, 20 de julho de 2007

Conceitos e correntes do M-learning

Os conceitos, bem como o estado de arte do ensino a distância para dispositivos móveis evoluiu bastante ao longo desses últimos cinco anos. Atualmente, existem algumas correntes que entendem m-learning a depender de alguns aspectos bem específicos. O MIT, na sua ultima revisão da literatura em 2004, classificou essas correntes em quatro perspectivas:
  • Technocentric: vista como perspectiva dominante na literatura, essa perspectiva traz o mobile learning como o aprendizado através do uso de dispositivos móveis como PDA, mobile phone, iPod etc.
  • Relacionada com e-learning: caracteriza mobile learning como uma extensão do e-learning. [Traxler, 2005]

  • Aumento da educação formal: Na literatura de mobile learning, educação formal é muitas vezes caracterizada pelo ensino face-a-face, ou mais especificamente, o ensino em sala de aula. Essa perspectiva traz o mobile learning como qualquer forma de educação "tradicional" que não seja em sala de aula.

  • Centrada no aprendiz: Focada na mobilidade do aprendiz. "Qualquer forma de aprendizado que acontece quando o aprendiz não está parado, em local predeterminado, ou o aprendizado que acontece quando o aprendiz toma vantagem de oportunidades de aprendizado oferecida por tecnologias mobile" [O´Malley et al., 2003]

Para a .reply, o m-learning é caracterizado pelo aprendizado em movimento ou aquele que - mesmo parado - utiliza dispositivos móveis como ferramenta de apoio. Para exemplificar o uso desse conceito adotado, seguem alguns cenários do m-learning:

Cenário 01:

  • Uma caminhada no parque da jaqueira com m-learning poderia ser feita com a instalação de pequenos terminais de acesso ao longo da pista onde enquanto caminha o indivíduo poderia parar e pegar informações relacionadas a saúde ou meio ambiente, por exemplo, seguindo sua caminhada até encontrar outro(s) terminal(is).

Cenário 02:

  • Um motorista enquanto dirige lê outdoors que ensinem algum conteúdo. Isto poderia ser enquanto está parado no sinal, por exemplo, ter um letreiro que ensina leis do trânsito. O motorista aprende enquanto se movimenta de um local a outro.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

M-Learning: um novo paradigma na educação!

A cada dia o conceito de mobilidade vem ganhando espaço no cotidiano das pessoas, principalmente no tocante aos processos de comunicação, haja vista o expressivo valor agregado que os celulares e os dispositivos móveis em geral estão proporcionando.

O surgimento e aperfeiçoamento de novas tecnologias com expressiva capacidade de transmissão de dados multimídia vêm impulsionando cada vez mais o desenvolvimento de aplicações e serviços em dispositivos móveis que estão se tornando – cada vez mais – comuns à sociedade em vários estratos. Os exemplos variam de simples envios de torpedos, produção e envio de fotos, até consultas a saldos da conta corrente.

Nesse contexto tão dinâmico e repleto de oportunidades surge o conceito ainda incipiente e controvérsio de m-learning. Basicamente existem duas correntes para a definição do m-learning: as mais específicas, que levam em consideração os equipamentos, e outras mais genéricas, que levam em consideração o contexto e as aplicações em si.

Algumas definições genéricas: Quinn [Quinn 2000] considera que m-learning é o "e-learning por meio de equipamentos computacionais móveis: palms, dispositivos com Windows CE e até mesmo telefone celular". Chabra [Chabra 2002] define como m-learning "a habilidade de receber educação a qualquer tempo, em qualquer lugar e por meio de qualquer dispositivo". Harris [Harris 2001] acredita que m-learning é o "o ponto no qual a computação móvel e o e-learning se interceptam para produzir uma experiência de aprendizado a qualquer tempo e em qualquer lugar".

Pode-se perceber então que, independente da corrente tecno-educacional, o m-learning oferece aos estudantes uma extensão do ensino convencional, através de experiências de aprendizado em lugares e momentos não-convencionais.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Percepção em ambientes de ensino a distância

O conceito de percepção está relacionado intrisecamente aos sentidos do corpo humano. Assim, muitos recursos são explorados em ambientes de ensino virtuais para gerar um mecanismo de feedback orientados ao aprendizado a partir de estímulos a esses sentidos.
Quando se fala de percepção em ambientes virtuais é notória a motivação para o desenvolvimento de interfaces que melhorem o entendimento dos usuários em duas perspectivas: a) Percepção das atividades presentes no ambiente (tanto as que estão sendo desenvolvidas, como as potenciais), e b) Percepção das responsabilidades em relação ao ambiente (seja por parte deste usuário, seja por parte de terceiros). É importante lembrar que a cada tipo de usuário percepções diferentes podem se mostrar mais relevantes.
Tais benefícios facilitam o desenvolvimento de artefatos que promovem uma ampla compreensão dos usuários durante todo o processo de aprendizado. Como exemplo, podem ser citados recursos colaborativos utilizados em ambientes virtuais de ensino que permitem aos usuários saberem, em tempo real, quem está presente no ambiente e o que está fazendo.
Nesse contexto, educadores e cientistas da computação pesquisam, em conjunto, alternativas para o desenvolvimento de artefatos e serviços computacionais que possam ser, cada vez mais, inseridos nos ambientes de ensino, sobretudo nos virtuais. Assim, é possível que os alunos intensifiquem e estendam sua compreensão e interação com os professores, colegas e conteúdo programático.