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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Android perto das prateleiras

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O site engadgetmobile.com divulgou essa semana imagens de um protótipo funcional onde pode ser visto o sistema operacional da Google em ação. O projeto está sendo desenvolvido pela Willcom, uma das maiores empresas japonesas especializadas em telefonia celular.

O mundo do desenvolvimento de softwares para celular já está bastante agitado, devido ao desafio promovido pelo Google. Agora a proximidade de ver os softwares rodando em um dispositivo real, irá dar mais um impulso para quem está produzindo para a plataforma Android.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Experiência de m-learning

Adaptado do jc.com.br

Além de serem mp3 players, máquinas fotográficas e telefones, os aparelhos celulares ganharam mais uma utilização: eles podem ser o meio para que alunos assistam a aulas de graduação. Pelo menos, é o que está fazendo o professor Emanuel leite, que implementou a novidade em suas disciplinas na Escola Politécnica de Pernambuco (Poli), da UPE, e da Universidade Católica de Pernambuco. Ele grava os vídeos à parte e ensina os alunos a transferi-los para os celulares, para, assim, vê-los quando e onde quiserem.

A novidade funciona da seguinte forma: o professor Leite, com apoio de um amigo que possui uma produtora de vídeos, filma suas aulas em produções que possuem entre cinco e sete minutos. Depois, ele posta o filme no site YouTube, como qualquer outro. Mas ele ensina seus alunos a salvarem as aulas nos computadores e, depois, transferi-las para os celulares. “Os vídeos foram uma forma que encontrei para manter o interesse dos alunos nas aulas, o que é muito difícil hoje em dia. E está dando certo”, explicou o professor.

Já foram produzidos dez pequenos filmes, que foram usados neste semestre, nas disciplinas formação de empreendedores e empreendedorismo. “Esse foi o primeiro período em que usei esse meio. No próximo semestre, quero usar mais aulas em vídeos, porque eles estão sendo muito bem recebidos”, conta Leite. A iniciativa está recebendo apoio das universidades, tanto que estão em andamento estudos para viabilizar uma maneira de dar uma porcentagem maior das aulas via celular, de acordo com o que prevê a legislação de ensino a distância.

Como nem todos os estudantes possuem aparelhos com a possibilidade de exibição de vídeos, o professor mantém as produções no site YouTube, onde o acesso fica mais fácil. De acordo com Leite, seus filmes já contam com mais de três mil exibições, tanto por alunos das universidades onde trabalha, como de outras instituições. Para encontrar os vídeos no YouTube, deve-se digitar Emanuel Leite + empreendedorismo.

De acordo com o professor, a idéia para aulas via celular surgiu a partir de uma matéria de jornal. “Vi que havia possibilidade de postar filmes na internet. As pessoas me ajudaram e consegui postar os filmes pela primeira vez”, conta Leite.

Amigo do professor Otto Farias, que já fez aulas de graduação pela plataforma virtual Second Life, Emanuel acredita que a tecnologia abre muitas janelas para o ensino. “Sem dúvida, são formas que agradam o aluno, porque ele faz o uso que achar melhor dos vídeos, por exemplo. E o resultado esperado pelo professor também é atingido.”

Experiências parecidas já são realizadas em outros países. No Japão, por exemplo, algumas aulas promovidas por universidades com ensino a distância já são transmitidas para celular.

Porém, no caso do país oriental, as aulas são transmitidas diretamente para o aparelho, através da rede 3G, que está chegando ao Brasil agora. É uma tendência que ainda vai crescer bastante.

Fonte: www.jc.com.br

Restrições limitadas: Internet na palma da mão

Adaptado jc.com.br

Oportunidades m-learning: Terceira geração de telefonia móvel (3G) transforma celular em computador.

Desde o fim do mês passado, a terceira geração da telefonia móvel, mais conhecida como 3G, já está operando no País. Por enquanto, o serviço é oferecido apenas pela operadora Claro. O grande benefício da tecnologia é permitir conexão com a internet de forma rápida, simples, de qualquer lugar e a qualquer momento (anywhere, anytime). Tudo pelo celular. Agora é possível enviar e receber e-mails, assistir a vídeos no YouTube, fazer downloads de músicas e jogos, além de estudar. Não que isso não era possível anteriormente. A diferença é que agora temos na velocidade do tráfego de dados e na facilidade do uso dos aparelhos, muito mais avançados que seus antecessores, os celulares da geração 2,5, que se conectam pela rede GSM. A conexão 3G chega a ser 15 vezes mais rápida que a GSM, atingindo facilmente 1 Mbps. Já os aparelhos, de última geração, têm recursos multimídia e muitos deles fazem parte da categoria smartphone, com telas maiores e teclados completos.

Por enquanto o inconveniente presente no uso da tecnologia está no fato que ainda não existem muitos usuários para uso dos serviços compartilhados, como uma vídeochamada ou chats mais sofisticados.

Além de permitir acessar a internet pelo celular, a rede 3G pode fornecer conexão sem fios para outros aparelhos, como PDAs, notebooks e até desktops. Modems de acesso 3G podem ser adquiridos junto às operadoras que oferecem o serviço.

Mais oportunidades para as empresas que desenvolvem conteúdo mobile, e em especial serviços de m-learning. O grande problema da velocidade de transferência de dados e os custos associados a isso estão se tornando cada vez menos um empecilho.

País deve fechar o ano com 120 milhões de celulares

Publicado em 29.11.2007, às 20h49

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, disse que o setor de telefonia móvel no Brasil deverá encerrar este ano com cerca de 120 milhões de celulares. "Tivemos 114 milhões de celulares no mês passado e se considerarmos que os dois últimos meses são fortes em venda, o resultado final do ano deve ser muito próximo a 120 milhões", afirmou.


Sardenberg informou que a Anatel deve concluir em três meses o projeto de reorganização da agência. "É mais que reestruturação. Não estamos pensando em mexer só no organograma, estamos pensando em ir um pouco além, dar ênfase a certas questões fundamentais, como capacitação e recapacitação (do quadro de pessoal)", afirmou.


Segundo ele, a tecnologia está avançando muito rápido e a agência precisa acompanhar esta evolução. "Tudo que pensávamos há 10 anos está superado, no caso das telecomunicações muito mais", afirmou. Além disso, de acordo com ele, o número de usuários dos serviços tem aumentado muito.


Ele citou o exemplo da telefonia celular. "Pensava-se, em 2000, que neste ano o Brasil teria 58 milhões de celulares e chegará muito próximo a 120 milhões." Sardenberg participou hoje do lançamento, pela Claro, de serviços de terceira geração (3G) da telefonia celular.


Fonte: Agência Estado

Livro no celular é sucesso no Japão

Dos 10 livros mais vendidos no Japão até junho de 2007, cinco foram escritos no celular. A informação, do jornal australiano Sydney Herald, também diz que as novelas de celular chegaram a vender mais de um milhão de exemplares. É o caso da novela Koizora, que mostra uma moça violentada por seqüestradores. Desde o lançamento, foram vendidas 1,2 milhão de cópias do livro. Os japoneses parecem propensos a pagar por conteúdo móvel.
Mais oportunidades para quem desenvolve conteúdo mobile.

Fonte: www.jc.com.br

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Rumores: demissões na Palm Inc.

A maior empresa de computadores de mão do mundo e fabricante do telefone celular Treo, já havia demonstrado no fim do seu último exercício fiscal que a empresa estava tendo algumas perdas. No fim desse ano, a Palm terá seu faturamento entre 345 e 350 milhões de dólares, cerca de 7,9% abaixo do previsto, devido principalmente ao atraso na certificação de um dos seus produtos. (www.telcommunity.com)

Mas o que mais preocupa, é que hoje alguns sites internacionais (como o PalmInfocenter.com) divulgaram rumores de demissões em massa na empresa. A Palm hoje tem mais de 1200 funcionários, porém as informações iniciais dizem que após o processo de desligamento, esse número reduzirá para algumas centenas.

É preciso ficar atento a situação de um dos maiores fornecedores dentro do negócio chamado m-learning. Será apenas uma etapa de reestruturação organizacional, ou uma tentativa desesperada de corte de despesas?

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

E-learning Guild publica relatório sobre m-learning

O E-learning Guild, comunidade online com aproximadamente 27000 profissionais diretamente e indiretamente envolvidos com e-learning, publicou uma pesquisa sobre a experiência com m-learning entre seus membros espalhados por todo o mundo.

  • 66% dos mebros estão ao menos pesquisando sobre iniciativas em m-learning, e 9% já possuem uma solução implementada nas suas organizações.
  • 44,8% planejam aplicar o m-learning nos próximos 12 meses.
  • Olhando específicamente para EUA e Canada, observamos um gap. 24% dos membros de outros paises já projetaram ou implementaram m-learning, enquanto apenas 14% fizeram o mesmo nos EUA e Canadá.
  • As principais barreiras para adoção do m-learning listadas foram: o conteúdo já desenvolvido para as mídias tradicionais não funcionam na plataforma móvel, a falta de um padrão para distribuição, e o problema da tela ser muito pequena.
  • O iPhone está sendo esperado como uma solução para resolver problemas de compatibilidade e de tamanho da tela. O celular da Apple está carregando a esperança de impulsionar a adoção do m-learning; as atividades desenvolvidas para web irão se adaptar com poucas ou nehuma mudança neste novo dispositivo móvel.
  • Membros que implementaram m-learning informaram um aumento de 52% na perfomance do usuário, e um ganho de 83% na acessibilidade do processo de aprendizado.
  • Membros que implementaram m-learning e foram aptos para medir o retorno sobre investimento, registraram um ganho de 88% no ROI!

Este último dado é muito importante. A empresa que atua no seguimento de e-learning/m-learning precisa saber justificar o quão vantajoso FINANCEIRAMENTE suas soluções são.

Para saber mais sobre o E-learning Guild, visite:

http://www.elearningguild.com

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Colaboração Móvel: Google Docs Mobile

Se você é um usuário do Google Docs, agora você poderá levar as vantagens dessa ferramenta para elaboração de documentos de maneira colaborativa para o seu dispositivo móvel. Após criar o Gmail Mobile, Google Maps, Mobile Search e o Mobile Calendar, agora é a vez da versão móvel do Google Docs.

Por enquanto, a aplicação está oficialmente disponibilizada apenas para o BlackBerry e o iPhone. Porém, a própria empresa afirma que a aplicação web poderá funcionar em outros rich-browsers.

Veja abaixo um screenshot do Google Docs Mobile:

Google Docs Mobile

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Android


No mês de novembro, o Google apresentou para o mundo a mais nova plataforma para dispositivos móveis: Android. Mas como o desenvolvimento de m-learning será afetado pela plataforma do Google?

As aplicações para dispositivos móveis continuarão sendo desenvolvidas na linguagem Java, assim como já eram feitas as aplicações com JavaME. Mas algumas mudanças na maneira de programar podem ser notadas.

Além de algumas diferenças na arquitetura (que foi projetada para favorecer o reuso de componentes), o desenvolvedor terá um maior suporte para criação de interfaces gráficas ricas.

Um bom número de componentes gráficos estão sendo disponibilizados já na versão incial do SDK. A novidade é que o Android dá ao desenvolvedor a possibildade de projetar interfaces de maneira declarativa (através de XML), de maneira semelhante ao HTML. Esta característica poderá aproximar ainda mais designs do processo de desenvolvimento.

Futuramente, o SDK possuirá APIs de baixo nivel para o controle de tecnologias de comunicação como Bluetooth e Wi-Fi. Porém, se você deseja desenvolver uma rede social embarcada para os alunos de uma universidade por exemplo, o Android já oferece uma API para o uso de serviços do XMPP (protocolo desenvolvido pela comunidade Jabber, que permite um vasto desenvolvimento de aplicações colaborativas).

Junto com o lançamento da plataforma, o Google deu um estímulo para o desenvolvimento de aplicações para o Android. Trata-se do Android Developer Challenge, concurso que oferecerá 10 milhões de dolares em prêmios para desenvolvedores que produzirem aplicações dentro das seguintes categorias:
  • Social networking
  • Media consumption, management, editing, or sharing, e.g., photos
  • Productivity and collaboration such as email, IM, calendar, etc.
  • Gaming
  • News and information
  • Rethinking of traditional user interfaces
  • Use of mash-up functionality
  • Use of location-based services
  • Humanitarian benefits
  • Applications in service of global economic development

Apesar de não ter explicitado m-learning dentre as categorias, podemos classificar nossas aplicações voltadas para o aprendizado dentro de alguns dos grupos listados.

Sucesso para todos os desenvolvedores nessa nova caminhada!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Handheld Learning 2007

Durante os dias 10 e 12 de outubro de 2007 foi realizada em Londres a terceira edição de uma das maiores conferências sobre m-learning do mundo: Handheld Learning 2007. A conferência vem aproximando a comunidade acadêmica especializada em m-learning de grandes empresas do ramo de telefonia móvel, telecomunicações e computação.

O tema da conferência deste ano foi "learning while mobile", que mostra a preocupação das pesquisas atuais com a mobilidade do aprendiz e não apenas do dispositivo. Esse posicionamento contrasta um pouco com a pura visão tecnocêntrica que permeava alguns estudos no inicio da onda mobile no mundo da educação.

Mobile Learning em Prática
Fato interessante do evento, foi que durante a conferência foi incentivado o uso do Twitter.com. Essa ferramenta web trabalha com o conceito de micro-blogging, onde posts podem ser criados apartir de um dispositivo móvel com acesso a tecnologia SMS.

Dessa forma, a ferramenta colaborou como um espaço para registro do que foi aprendido entre os participantes. Além disso, o blog permitiu novas formas de interação entre os presentes, que também postaram dúvidas e tiveram uma nova oportunidade de acessar o capital social presente no evento.

O conteúdo da conferência está disponível em vários formatos:

Video
http://handheldlearning.blip.tv/

Podcasts
http://tinyurl.com/39fzx4

Slides
http://www.slideshare.net/HandheldLearning/slideshows


Fontes:
Tony Vicent´s review
http://www.handheldlearning.co.uk/content/view/41/2/

Bob Harrison´s review
http://www.handheldlearning.co.uk/content/view/40/2/

Handheldlearning 2007
http://www.handheldlearning2007.com/

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Integração m-learning e web

Muitos podem acreditar que é um trabalho simples avaliar necessidades de um portal educacional para dispositivos móveis. De fato, com os estudos de casos que estão sendo cada vez mais testados está ficando mais comum encontrar algo parecido com o que se quer para sua instituição. Um trabalho de qualidade, no entanto, requer estudos sobre o perfil do portal, da empresa e, principalmente, dos usuários.

Além de estudar conceitos, definições e aplicações práticas de mobile learning na literatura mundial, é básico avaliar diversas formas de integração de plataformas de ensino a distância com dispositivos móveis (celulares e PDAs), de forma a especificar qual a melhor forma de adaptar a arquitetura do ambiente existente para tal. A adequação da EaD ao m-learning tem como objetivo prover serviços específicos adicionais aos usuários de dispositivos móveis, permitindo uma união entre estes sistemas. Neste contexto, foram avaliados os principais resultados encontrados em torno do m-learning desde arquiteturas propostas à casos de estudo reais.

A adaptação em andamento deve apresentar as seguintes características:

  • Com o intuito de permitir a união entre o portal e o m-learning, a arquitetura deve permitir que o usuário tenha liberdade para escolher a(s) plataforma(s) que vai utilizar.
  • A integração total entre os diversos ambientes é essencial e deve ser feita de forma que o conteúdo acessado seja o mesmo, na medida do possível, independente do dispositivo utilizado. É essencial manter os mesmos padrões lógicos para evitar que o usuário pense que está em outro portal quando acessa de diferentes dispositivos.
  • As tecnologias propostas devem ser compatíveis com as utilizadas atualmente (também nas utilizadas pelos usuários), não exigindo grandes mudanças na arquitetura atual, procurando sempre modularização das partes independentes.
  • O desenvolvimento de novas funcionalidades do módulo móvel deve ser facilitado de forma a permitir que partes do sistema já criadas sejam facilmente adaptadas a mobilidade.

Para viabilização das diversas funcionalidades do AMADeUs_MM, estudos detalhados foram feitos acerca de cada uma, de forma a especificar quais são passíveis de utilização através de dispositivos móveis de acordo com o novo modelo de arquitetura proposto. Na medida que a parte mais específica da aplicação depende das próprias especificações do AMADeUs_MM, a .reply contou com a colaboração da equipe do AMADeUs.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Aprendendo hábitos saudáveis...

Enquanto muitos advertem para os efeitos negativos que o uso excessivo do celular pode causar (http://www.mobile-weblog.com/50226711/health_risks_and_mobile_phones.php), as empresas envolvidas no ramo da tecnologia móvel estão cada vez mais criando dispositivos e ferramentas que nos tornam ainda mais dependentes destes aparelhos. Os celulares hoje em dia fazem muito mais que simples ligações telefônicas. Podemos, na verdade, enviar mensagens multimídia, acessar internet, registrar contatos, tirar fotos, ouvir músicas, etc.
Mas agora os celulares estão também sendo utilizados para o bem de nossa saúde. Empresas como a MyFoodPhone Nutrition Inc (http://www.myfoodphone.com/) estão criando aplicações que nos permitem aprender como cuidar melhor de nossa saúde, favorecendo hábitos saudáveis. Através desta é possível enviar fotos de seus alimentos para receber feedback de nutricionistas quanto a mesma. Com esta perspectiva podemos ter certeza que estes aparelhos contribuem também para vivermos melhor. As portas estão abertas e aplicações para ajudar pessoas com doenças que precisam de constante ajuda com certeza serão criadas e bem sucedidas. Sem dúvidas, o mobile learning nos permite aprender e entender cada vez mais nossa própria saúde.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Porque a educação a distância móvel não decola? Seria falta de padrões?

Por que ainda hoje é difícil encontrar empresas que comercializem serviços em educação móvel? Com certeza muitos de nós já sentimos a necessidade de termos a disposição algum dispositivo que nos desse a possibilidade de estudarmos naqueles momentos onde estamos sem nada para fazer.

Apesar de algumas tentativas, as propostas a educação mobile ainda estão esperando por uma padronização, dos meios de acesso a informação. Hoje isso tem se tornado mais fácil graças aos aparelhos que possibilitam para qualquer pessoa, navegação na Web, usando todos os recursos disponíveis em um website. Já pensou acessar um ambiente de EaD diretamente do seu celular?

Voltando ao assunto, a educação móvel agora pode encontrar nas novas interfaces móveis um novo mercado. Agora teremos que nos adaptar a essa realidade. Por quê? A diversidade de aparelhos móveis que acessam a web tem tornado o processo de construção desses conteúdos muitas vezes impraticável. A manutenção de múltiplos endereços tem causado redundancia de dados, inconsistencia e principalmente dificuldade de manutenção.

Os trabalhos para uma padronização tem caminhado para uma solução de desenvolvimento de portais capaz de adaptar conteúdos web à maior parte dos dispositivos – desktops, PDAs e telefones celulares - a partir de uma única URL.

Nesse sentido a própria W3C tem recomendado a criação da visão de uma única Web onde:

1. São definidos um conjunto de melhores práticas que quando seguidas por autores e desenvolvedores são capazes de tornar os conteúdos acessíveis para usuários de dispositivos fixos e móveis.
2. Fazer tudo o que for possível para que a mesma informação e serviço sejam disponibilizadas para os usuários independente do dispositivo que ele esteja utilizando.

As regras encontram-se organizadas dentro dos seguintes tópicos:
  • Regras para escolha de conteúdo;
  • Regras para aproveitamento de espaço;
  • Regras para codificação;
  • Regras para o design de leiautes;
  • Regras para o uso de textos, fontes e cores;
  • Regras para o uso de tabelas; e
  • Regras para o uso de imagens.

Então mesmo que hoje ainda não seja uma realidade, com a convergência dos aparelhos de comunicação, talvez em pouco tempo, quem trabalhe com educação a distância precise adotar padrões ou se adaptar as novas tecnologias e ambientes.

Fontes: http://www.colaborativo.org/blog/2007/08/15/porque-a-educacao-a-distancia-movel-nao-decolou/

Regras práticas para apresentação de páginas web em dispositivos fixos e móveis. Maria Luisa Lopes de Faria

Expansão dos portais de e-learning

Portais de e-learning apresentam usabilidade cada dia mais bem elaborada e funcionalidades mais robustas. Permitir, no entanto, acesso de todas estas através destes dispositivos móveis não é a melhor solução. Vavoula, Sharples & Taylor (2006) propõem um conjunto de perguntas às quais o mobile learning deve ser testado, entre estas se tem a validação da utilidade da mesma para usuários móveis.

Ao permitir uma visão das inúmeras funcionalidades, o sistema precisaria de espaço em tela para tal. Cada funcionalidade exige recursos diferenciados para visualização e cabe ao pesquisador identificar quais conteúdos são relevantes e como podem ser encaixados no ambiente móvel.

Para transportar uma tela grande diretamente para um dispositivo pequeno é preciso dividir esta tela em algumas outras para viabilizar apresentação de todo seu conteúdo. Esta atividade pode fazer com que o sistema tenha uma difícil memorização por não permitir ao usuário ter uma ampla visão de suas ações, ou seja, lembrar tudo que foi feito nas telas anteriores a que ele se encontra e o que ainda esta para ser feito. Este deve, portanto, ser mais um cuidado na concepção da mobilidade, a minimização da navegação entre as telas, deixando o usuário rapidamente no local onde o mesmo deseja estar.

Permitir ao usuário o acesso móvel a um portal educacional é bastante interessante. Deve-se, no entanto, avaliar as barreiras que serão encontradas, pois enfrentá-las pode tornar-se um trabalho bastante dispendioso para algumas partes do sistema. É necessário, portanto, escolher somente aquelas funcionalidades que se fazem úteis ao usuário do m-learning, ou seja, as funções irão agregar valor ao usuário quando acessando do dispositivo móvel em relação ao portal convencional.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Tecnologia móvel e a usabilidade

A usabilidade estuda a forma com que softwares interagem com seus usuários buscando melhorar cada vez mais esta relação. Dentre suas diversas características, visa facilitar o aprendizado, a navegabilidade e a memorização do sistema pelo usuário, além da diminuição da ocorrência de erros.
Como o próprio nome diz, tecnologia móvel é necessariamente algo portável capaz de ser levado a qualquer lugar, ou ainda, capaz de ser utilizado em movimento. Esta tecnologia pode estar nos dispositivos móveis propriamente como celulares, computadores portáteis ou tocadores de áudio/vídeo, ou embutida em objetos fixos como terminais de acesso em movimento (Vavoula, Sharples & Taylor, 2006). Esta característica exige uma usabilidade rigidamente trabalhada e diferenciada. Neste trabalho, o foco será na usabilidade de dispositivos de tamanho reduzido uma vez que estes apresentam características como baixos custos e grande alcance que viabilizam seu uso em países em desenvolvimento como o Brasil. Barker, Krull & Mallinson (2005) afirmam que o uso de tecnologias sem fio é normalmente mais barato que computadores convencionais, em especial celulares ou PDAs.
Em pequenos aparelhos é essencial o cuidado com o conteúdo a ser apresentado. Existem serviços que precisam ser adaptados para suportar as limitações de certos dispositivos, outros serviços são impossíveis de transferência, mas novos serviços também surgem com a mobilidade (Trifonova & Ronchetti, 2004). Isto se deve ao fato de que as telas destes são limitadas em questão de tamanho e o seu hardware em processamento. Atualmente, o usuário de sistemas de educação à distância é exigente e não deixaria de ser ao buscar o aprendizado também no celular ou através de um outro dispositivo. A ubiqüidade por si só não é capaz de levar o aluno/professor a se habituar a usar uma nova forma de acesso, independente de quão ubíqua esta seja.
Referências:* Barker A.; Krull G.; Mallinson B. A Proposed Theoretical Model for M-Learning Adoption in Developing Countries. mLearn, 2005.* Sharples, M.; Taylor, J.; Vavoula, G. A Theory of Learning for the Mobile Age (pre-print). 2006.* Trifonova, A.; Ronchetti, M. A general architecture to support mobility in learning. International Conference on Advanced Learning Technologies (ICALT’04), 2004.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

m-learning e o aprendizado informal

O aprendizado informal pode ser percebido de forma intencional ou acidental [Eraut, 2000]. O primeiro é percebido quando o aprendiz participa de atividades informais, mas tem consciência de estar inserido em um ambiente propício ao aprendizado e, portanto, está aprendendo enquanto interage com o mesmo. O segundo, por sua vez, acontece de forma não intencional, sem perceber que está aprendendo, ou seja, o indivíduo executa uma determinada atividade sem intenção direta de aprender, mas aprende sem a consciência de estar estudando.

“Enquanto o aprendizado informal é realidade na vida das pessoas, estas podem não reconhecê-lo como aprendizado de fato.” As pessoas aprendem informalmente com mais naturalidade e eficiência, pelo fato de não considerarem – de fato - um processo de aprendizado. As pessoas tendem, no cotidiano do trabalho, a se motivarem no aprendizado relacionado as suas atividades corriqueiras. Nesse caso, o aprendizado informal ajuda bastante, pois aumentam suas possibilidades de aperfeiçoamento das atividades.

Explorar o aprendizado informal é uma ótima vantagem proporcionada pelo m-learning uma vez que este estimula que em ambientes de pouca formalidade educacional se tornem propícios ao estudo. Estudos da aprendizagem informal mostram que a maioria da aprendizagem dos adultos acontece fora da instrução formal [Future Lab, 2004]. Isto não quer dizer que o m-learning só acontece através do aprendizado informal. Afinal, ambientes específicos para o aprendizado formal podem ser encontrados também dentro do conceito de mobile learning. Um exemplo disto poderia ser um quiz a ser respondido através de um PDA com o qual o professor avaliaria o conhecimento dos respondentes. Esta não pode ser classificada como informal já que possui especificação, avaliação e prazo que a formalizam.

O m-learning, todavia, se mostra eficaz para o estímulo ao aprendizado informal. Um exemplo disto seria um portal educacional em sua versão para celulares onde o aluno acessa o portal em ambientes informais com o intuito de estudar e assim o faz. Este ambiente pode estimular o aprendizado informal quando permite ao aluno executar atividades que não estão diretamente associadas a formalidade da educação tradicional, ou seja, atividades educacionais executadas sem compromisso sendo feitas por espontaneidade própria de cada um.

Desta forma, o m-learning permite que, em ambientes informais, usuários sejam capazes de buscar o aprendizado. A motivação para o m-learning está presente quando o aluno dispõe de grande mobilidade e liberdade de escolha de suas ações. Isto é, o aluno é capaz de praticar as atividades que quiser dentre aquelas disponíveis no ambiente de acordo com suas intenções pessoais e o contexto em que se encontra naquele momento. Nesse caso, podem ser exploradas aplicações que aperfeiçoem esses usuários nas suas atividades cotidianas. Os dispositivos móveis, devido ao seu tamanho e a sua facilidade de uso, tendem a suportar aplicações de ensino mais informais, expandindo os processos de aprendizado para a vida diária das pessoas em suas atividades mais corriqueiras [Future Lab 2004].

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

AMADeUs.Mobile

A .reply no momento está em fase de concepção e testes da primeira versão do AMAdeUs.Mobile, a adaptação para dispositivos móveis da plataforma de EaD AMADeUs, que está sendo desenvolvida no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco. Após alguns meses de pesquisa e decisões acerca das funcionalidades a serem concebidas para o celular, a equipe vem realizando um trabalho de prototipação das interfaces mobile com bastante cuidado de forma a manter padrões e abstrações estabelecidos nas interfaces projetadas pela equipe do AMADeUs para a plataforma web. "A aplicação não pode exigir que o usuário raciocine de acordo com o contexto em que acessa, mas a aplicação deve adaptar-se ao usuário e se mostrar única independente da forma de acesso", diz Guilherme Carvalho, gerente do projeto AMADeUs.Mobile. Os conceitos nos dispositivos móveis devem motivar o usuário a utilizar ainda mais o ambiente e não o obrigar a aprender novas "regras".

Tela inicial


Foram criados testes de aceitação que estão sendo aplicados com alunos do Centro de Informática. Somente após a realização dos testes de usabilidade, pode-se afirmar algo quanto ao sucesso da solução proposta. Aplicando conceitos bem conhecidos pelos usuários de internet em aparelhos móveis, a equipe espera ansiosa os resultados destes testes objetivando que o uso deste ambiente torne-se tão agradável quanto o ambiente na web. O principal objetivo da equipe ao conceber a aplicação é a motivação dos usuários, além da portabilidade do ambiente. É interesse da .reply, portanto, que a aplicação seja acessada pelos mais diversos dispositivos disponíveis no mercado.


No momento, o sistema trata a gestão de conteúdo, oferecendo ao usuário percepção quase completa de todo o ambiente AMADeUs. Além de acesso a informações sobre cursos e todos os artefatos referentes aos mesmos, o sistema permite ao usuário manter-se atualizado de modificações gerais no sistema e dos cursos em que o próprio está matriculado.


Not�cias


Logo, uma das grandes vantagens do AMADeUs.Mobile é expandir o conhecimento e percepção do ambiente de EaD pelos alunos. Isto é proporcionado também pela distribuição de mensagens SMS sobre as modificações ocorridas nos cursos nos quais estão inscritos. Ao receber estes alertas o aluno evita necessidade de procurar estas informações conectando-se sempre ao ambiente, que somente será necessário para obter informações mais detalhadas de tais modificações e para interação do aluno nas atividades propostas nos cursos. Com estas mensagens, o aluno sabe todas as novidades do ambiente que lhe interessam o mais rápido possível.

Not�cias de todos os cursos

É mostrada ainda nas interfaces uma divisão dos cursos do usuário em cores para facilitar a visualização. Este recurso é de grande importância quando se deseja visualizar componentes de mais de um curso ao mesmo tempo e quando o usuário adquire um pouco de experiência no manuseio do sistema, trazendo assim para a interface móvel o conceito utilizado por vários sistemas que agrupam informação em grupos, como agendas e sistemas de controle de atividades.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Características e tendências do mercado de M-Learning no Brasil

As exigências por métodos e ferramentas que acelerem o processo de aprendizado é cada vez mais constante na sociedade da informação. É quase uma imposição da globalização estar on-line com as constantes mudanças e novidades que aparecem, além da necessidade de interação cada vez maior. É notória também a exclusão daqueles que não conseguem acompanhar toda essa tempestade de aprendizado.
Acompanhando essas demandas de processos educacionais mais eficazes, as tecnologias que os respaldam não param de evoluir. Infra-estruturas de hardware, software e redes estão permitindo desenvolver aplicações computacionais robustas e efetivas do ponto de vista educacional.
Nas décadas de 70 e 80 surge o conceito de e-learning para revolucionar o paradigma de educação a distância, crescendo com a popularização dos computadores pessoais por volta da década de 90 . São ínumeros os benefícios utilizados e validados em diversos métodos de ensino em diversas organizacões. Mais recentemente este conceito está sendo extendido para novas tecnologias que acompanham o conceito de mobilidade, sendo conhecido como m-learning.
Um ponto a se destacar é que as aplicações de m-learning não se limitam a uma “miniaturização” do e-learning, onde requisitos são adaptados em telas menores, de acordo com suas limitações tecnológicas. O m-learning vem, de fato, para complementar a educação através da mobilidade proporcionando aos usuários do mesmo novas formas de colaboração e percepção no ambiente educacional .
Atualmente existe uma tendência de desenvolvimento de aplicações móveis em diversos segmentos. Este crescimento se deve por diversos motivos. Além do já referido desenvolvimento contínuo dos recursos tecnológicos, está também aumentando consideravelmente a acessibilidade dos dispositivos móveis e dos serviços por eles oferecidos à população brasileira. Segundo a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) a quantidade de telefones móveis é maior do que linhas fixas e diariamente cresce o número de downloads por celular. Vale salientar também o considerável aumento dos espaços wireless em locais públicos, o que fomenta o crescimento de aplicações portáveis.
Maiores demandas por informação, evolução tecnológica constante, aumento na acessibilidade de computadores móveis e serviços correlatos, e crescentes investimentos públicos e privados em ambientes de rede sem fio apontam tendências auspiciosas para a formação de um mercado de m-learning representativo na economia e nas diretrizes educacionais no Brasil.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Mobile em números

Você já pensou em sair de casa sem o seu celular?
Qual o impacto dessa ação?
Hoje, cada vez mais, a sociedade tem se tornado dependente do conhecimento, interconectando-se digitalmente em escala mundial e permanecendo sempre disponível através de dispositivos móveis.
Num mundo onde:
Em 2008, mais usuários acessarão a Internet por celulares de que por PCs;
Em 2005, 59% dos usuários já acessam a Web via celulares dos quais 25% utilizam o celular como método primário ou único;
Foram vendidos mais celulares conectados à Internet do que todos os PCs existentes no planeta;
2,4 Bilhões de celulares conectados à Internet (contra 816 Milhões de PCs);
As vendas de celulares crescem 42% ao ano contra 22% de PCs, muito em breve teremos praticamente um celular por habitante;

No Brasil onde:
95 milhões de celulares, isso significa +50% de PENETRAÇÃO;
40 milhões de usuários de SMS;
50% não possui PC! (5 milhões de usuários = inclusão digital pelo celular)
Celulares vendidos por R$200 em 10x já acessam a Internet!
Dependendo do plano adquirido com as operadoras, esse mesmo celular pode custar apenas R$1,00.
A inclusão digital já está acontecendo... só que pelos celulares!
Você quer ficar fora dessa realidade?
Veja se não esqueceu o celular...

Fontes:
Ipsos Research, Gartner, IDC, Tomi T Ahonen, Informa T&M
Anatel, Operadoras, Fabricantes, Ipsos Research, Ibope Netratings (Out/06)
Ipsos Research (Set/2005)
Pyramid Research.
Ipsos Research – Nível Mundial (2006)
*números estimatidos pelos fabricantes (Maio/2006)
M:Metrics USA (Set/2005)
Operadoras e Fabricantes (Jul/2006)
www.hands.com.br

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Conceitos e correntes do M-learning

Os conceitos, bem como o estado de arte do ensino a distância para dispositivos móveis evoluiu bastante ao longo desses últimos cinco anos. Atualmente, existem algumas correntes que entendem m-learning a depender de alguns aspectos bem específicos. O MIT, na sua ultima revisão da literatura em 2004, classificou essas correntes em quatro perspectivas:
  • Technocentric: vista como perspectiva dominante na literatura, essa perspectiva traz o mobile learning como o aprendizado através do uso de dispositivos móveis como PDA, mobile phone, iPod etc.
  • Relacionada com e-learning: caracteriza mobile learning como uma extensão do e-learning. [Traxler, 2005]

  • Aumento da educação formal: Na literatura de mobile learning, educação formal é muitas vezes caracterizada pelo ensino face-a-face, ou mais especificamente, o ensino em sala de aula. Essa perspectiva traz o mobile learning como qualquer forma de educação "tradicional" que não seja em sala de aula.

  • Centrada no aprendiz: Focada na mobilidade do aprendiz. "Qualquer forma de aprendizado que acontece quando o aprendiz não está parado, em local predeterminado, ou o aprendizado que acontece quando o aprendiz toma vantagem de oportunidades de aprendizado oferecida por tecnologias mobile" [O´Malley et al., 2003]

Para a .reply, o m-learning é caracterizado pelo aprendizado em movimento ou aquele que - mesmo parado - utiliza dispositivos móveis como ferramenta de apoio. Para exemplificar o uso desse conceito adotado, seguem alguns cenários do m-learning:

Cenário 01:

  • Uma caminhada no parque da jaqueira com m-learning poderia ser feita com a instalação de pequenos terminais de acesso ao longo da pista onde enquanto caminha o indivíduo poderia parar e pegar informações relacionadas a saúde ou meio ambiente, por exemplo, seguindo sua caminhada até encontrar outro(s) terminal(is).

Cenário 02:

  • Um motorista enquanto dirige lê outdoors que ensinem algum conteúdo. Isto poderia ser enquanto está parado no sinal, por exemplo, ter um letreiro que ensina leis do trânsito. O motorista aprende enquanto se movimenta de um local a outro.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

M-Learning: um novo paradigma na educação!

A cada dia o conceito de mobilidade vem ganhando espaço no cotidiano das pessoas, principalmente no tocante aos processos de comunicação, haja vista o expressivo valor agregado que os celulares e os dispositivos móveis em geral estão proporcionando.

O surgimento e aperfeiçoamento de novas tecnologias com expressiva capacidade de transmissão de dados multimídia vêm impulsionando cada vez mais o desenvolvimento de aplicações e serviços em dispositivos móveis que estão se tornando – cada vez mais – comuns à sociedade em vários estratos. Os exemplos variam de simples envios de torpedos, produção e envio de fotos, até consultas a saldos da conta corrente.

Nesse contexto tão dinâmico e repleto de oportunidades surge o conceito ainda incipiente e controvérsio de m-learning. Basicamente existem duas correntes para a definição do m-learning: as mais específicas, que levam em consideração os equipamentos, e outras mais genéricas, que levam em consideração o contexto e as aplicações em si.

Algumas definições genéricas: Quinn [Quinn 2000] considera que m-learning é o "e-learning por meio de equipamentos computacionais móveis: palms, dispositivos com Windows CE e até mesmo telefone celular". Chabra [Chabra 2002] define como m-learning "a habilidade de receber educação a qualquer tempo, em qualquer lugar e por meio de qualquer dispositivo". Harris [Harris 2001] acredita que m-learning é o "o ponto no qual a computação móvel e o e-learning se interceptam para produzir uma experiência de aprendizado a qualquer tempo e em qualquer lugar".

Pode-se perceber então que, independente da corrente tecno-educacional, o m-learning oferece aos estudantes uma extensão do ensino convencional, através de experiências de aprendizado em lugares e momentos não-convencionais.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Percepção em ambientes de ensino a distância

O conceito de percepção está relacionado intrisecamente aos sentidos do corpo humano. Assim, muitos recursos são explorados em ambientes de ensino virtuais para gerar um mecanismo de feedback orientados ao aprendizado a partir de estímulos a esses sentidos.
Quando se fala de percepção em ambientes virtuais é notória a motivação para o desenvolvimento de interfaces que melhorem o entendimento dos usuários em duas perspectivas: a) Percepção das atividades presentes no ambiente (tanto as que estão sendo desenvolvidas, como as potenciais), e b) Percepção das responsabilidades em relação ao ambiente (seja por parte deste usuário, seja por parte de terceiros). É importante lembrar que a cada tipo de usuário percepções diferentes podem se mostrar mais relevantes.
Tais benefícios facilitam o desenvolvimento de artefatos que promovem uma ampla compreensão dos usuários durante todo o processo de aprendizado. Como exemplo, podem ser citados recursos colaborativos utilizados em ambientes virtuais de ensino que permitem aos usuários saberem, em tempo real, quem está presente no ambiente e o que está fazendo.
Nesse contexto, educadores e cientistas da computação pesquisam, em conjunto, alternativas para o desenvolvimento de artefatos e serviços computacionais que possam ser, cada vez mais, inseridos nos ambientes de ensino, sobretudo nos virtuais. Assim, é possível que os alunos intensifiquem e estendam sua compreensão e interação com os professores, colegas e conteúdo programático.