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domingo, 16 de dezembro de 2007

Experiência de m-learning

Adaptado do jc.com.br

Além de serem mp3 players, máquinas fotográficas e telefones, os aparelhos celulares ganharam mais uma utilização: eles podem ser o meio para que alunos assistam a aulas de graduação. Pelo menos, é o que está fazendo o professor Emanuel leite, que implementou a novidade em suas disciplinas na Escola Politécnica de Pernambuco (Poli), da UPE, e da Universidade Católica de Pernambuco. Ele grava os vídeos à parte e ensina os alunos a transferi-los para os celulares, para, assim, vê-los quando e onde quiserem.

A novidade funciona da seguinte forma: o professor Leite, com apoio de um amigo que possui uma produtora de vídeos, filma suas aulas em produções que possuem entre cinco e sete minutos. Depois, ele posta o filme no site YouTube, como qualquer outro. Mas ele ensina seus alunos a salvarem as aulas nos computadores e, depois, transferi-las para os celulares. “Os vídeos foram uma forma que encontrei para manter o interesse dos alunos nas aulas, o que é muito difícil hoje em dia. E está dando certo”, explicou o professor.

Já foram produzidos dez pequenos filmes, que foram usados neste semestre, nas disciplinas formação de empreendedores e empreendedorismo. “Esse foi o primeiro período em que usei esse meio. No próximo semestre, quero usar mais aulas em vídeos, porque eles estão sendo muito bem recebidos”, conta Leite. A iniciativa está recebendo apoio das universidades, tanto que estão em andamento estudos para viabilizar uma maneira de dar uma porcentagem maior das aulas via celular, de acordo com o que prevê a legislação de ensino a distância.

Como nem todos os estudantes possuem aparelhos com a possibilidade de exibição de vídeos, o professor mantém as produções no site YouTube, onde o acesso fica mais fácil. De acordo com Leite, seus filmes já contam com mais de três mil exibições, tanto por alunos das universidades onde trabalha, como de outras instituições. Para encontrar os vídeos no YouTube, deve-se digitar Emanuel Leite + empreendedorismo.

De acordo com o professor, a idéia para aulas via celular surgiu a partir de uma matéria de jornal. “Vi que havia possibilidade de postar filmes na internet. As pessoas me ajudaram e consegui postar os filmes pela primeira vez”, conta Leite.

Amigo do professor Otto Farias, que já fez aulas de graduação pela plataforma virtual Second Life, Emanuel acredita que a tecnologia abre muitas janelas para o ensino. “Sem dúvida, são formas que agradam o aluno, porque ele faz o uso que achar melhor dos vídeos, por exemplo. E o resultado esperado pelo professor também é atingido.”

Experiências parecidas já são realizadas em outros países. No Japão, por exemplo, algumas aulas promovidas por universidades com ensino a distância já são transmitidas para celular.

Porém, no caso do país oriental, as aulas são transmitidas diretamente para o aparelho, através da rede 3G, que está chegando ao Brasil agora. É uma tendência que ainda vai crescer bastante.

Fonte: www.jc.com.br

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